Considere sempre o contexto!

29/09/2022

Outro dia, em raro comportamento meu, fiz um comentário sobre um post de uma advogada. Foi curto, rápido e parecia óbvio demais para mim. Postei e esqueci.

Qual não foi minha surpresa, horas depois, em ver a repercussão que teve. Foram comentários positivos e negativos, que teriam se transformado em debate, caso eu não tivesse colocado limites.

Confesso: fiquei muito incomodada. E teve um comentário que ironizou em cima da minha titulação (que o curioso foi olhar-rsrs) dizendo que estava superficial. E não é que ele tinha razão?

Foi então que percebi ter cometido um erro básico: na pressa em me expressar, não considerei o contexto sobre o qual eu apresentava meu ponto de vista, o que eu realmente deveria ter feito.

Como uma das lições aprendidas, fiz um paralelo desta experiência para a vida financeira e suas decisões.

Quantas e quantas vezes não decidimos rápido, pelo viés do presente, sem levar em consideração o contexto? Porque é nele que estão as variáveis que nos balizarão para as decisões, das menores às maiores, não importa, sejam elas no minuto seguinte ou no distante. E também as nossas narrativas, facilitando minimamente o entendimento para o outro.

O contexto explica, posiciona, ajuda a entender por vários pontos de vista. Contribui para também escolher qual melhor delas, tanto para quem emite quanto para quem recebe a mensagem/comportamento.

Agora, traga estas informações para o uso do dinheiro. Como que você o usa? Considera apenas aquilo que pensa que acha que sabe ou busca informações que lhe conectem com o momento seguinte?

Decide rápido, achando que está bom (quando na verdade não está) ou vai com cuidado, buscando informações e construindo um caminho que dê margem a menos erros e aproxime dos objetivos?

Porque quando o assunto é dinheiro, quanto mais contexto e tempo você usar a seu favor, melhores as decisões e menos chances de aborrecimentos.

Afinal uma das melhores emoções para nossa saúde mental e autoconfiança é aquela que vem da percepção de que sabemos sim fazer direito o que pode ser feito, inclusive o uso do dinheiro.